sexta-feira, 17 de abril de 2009

Sob o céu de Iguatu


Iguatu tem dessas coisas... O céu de Suely é um filme teuto-brasileiro-francês de 2006, dirigido por Karim Aïnouz. A história é bizarra: depois de ser abandonada pelo namorado, a jovem Hermila decide rifar seu corpo para conseguir dinheiro suficiente para se mudar da cidade de Iguatu, no sertão do Ceará. Com esse argumento (tirado de um cordel da região, onde a história original se passa em Quixeramobim - Ce), o diretor Karim Aïnouz, consegue fazer um filme interessante sobre a vida de uma pessoa simples, com pouquíssimas perspectivas. Hermila (homônimo da própria atriz que a interpreta, Hermila Guedes) volta para sua cidade natal após um período em São Paulo, em que as coisas não caminham como ela esperava. Com ela vem o pequeno Mateuzinho, filho do jovem namorado que ficou de ir para Iguatu 30 dias depois. Desesperada com a constatação de que Mateus nunca virá, Hermila cria Suely, nome de uma personagem que ela tem que encarnar para rifar seu próprio corpo. O céu de Suely conta com a participação de Georgina Castro (que faz a prostituta também homônima Georgina) e de João Miguel (antigo namorado de Hermila). Aliás, suas participações rendem alguns dos melhores momentos do filme (gostei da cena em que ele diz para Hermila que vai comprar todos os bilhetes da rifa).

O filme é realista, mas sem exageros. Mas o melhor vem depois, nos extras, quando os atores falam da experiência de filmar num local com cara de passagem, numa cidade onde o calor impera e as pessoas ouvem música alto... (qualquer semelhança com algo que vivi não é mera coincidência).

É, Iguatu tem dessas coisas...

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Série Novas Regras Ortográficas - parte 1


Como diria o Pica-Pau pra Bruxa do Mar: "E lá vamos nós!!!"

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Eu na foto


Eu vi essa foto e achei a minha cara. Tudo bem, eu não estava fugindo do banho, mas sim do ônibus da Guanabara. Não aguento mais viajar, não suporto o cheiro ruim do ar-condicionado, a surpresa do passageiro ao lado, e o pior, a surpresa daqueles que não são passageiros e ficam esperarando na estrada pra levar nossos pertences. Odeio a insegurança da estrada, faz muito tempo que deixou de ser divertido viajar. Mas não tenho escolha, ou me submeto ou morro de saudade do cara que eu amo...