segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Onde Kafka estava com a cabeça?


Definitivamente detesto baratas! Morro de medo delas, desde a mais singela francesinha até a mais grotesca cascudona, as quais tiveram a honra de protagonizar ensaios filosóficos, assim como passaram nos testes em Hollywood e se tornaram estrelas de filmes de categoria B. Sem falar nas várias composições de que fazem parte, verdadeiras pérolas do cancioneiro popular. Ainda assim, é um daqueles casos onde a gente questiona a razão da sua existência na face da terra. Pra que diabos serve uma barata???? Para responder a essa pergunta, os cientistas (aqueles desocupados que estudam inutilidades) resolveram achar uma serventia para essas criaturas, e se fecharam em um daqueles laboratórios branquinhos, cheios de placas de cultivo e de tubos de ensaio. Os resultados dessa empreitada foi favorável às cucarachas. E agora eu serei obrigada a pensar duas vezes antes de dar uma baigonzada em uma errante que resolva visitar a minha casa, porque ela pode ter a cura para algumas infecções importantes. Fala sério!!! E se justamente aquela dita que entrou voando pela minha janela for a que detém os genes do antibiótico perfeito??? Nesse momento estou numa crise profunda... (música incidental para pessoa deprimida) Terei que incluir as baratas dentre as espécies que precisam ser respeitadas pela minha pessoa? Um dia uma dessas ONG's vai bater na minha porta exigindo o bem estar animal das pobrezinhas, tão injustamente mortas pelas donas de casa desse país? Já visualizo o movimento... vejo uma guerra biológica se aproximando entre homens e baratas... e tá com cara de que elas vão ganhar (risada maquiavélica).

Quem quiser saber mais leia em:

Um comentário:

Claudio Ferro disse...

Uma dessas "que entram voando pela janela" visitou nosso apartamento ontem a noite. Ainda bem que vc não estava aqui. Ufa...
Como só pude ler seu post agora, defenestrei a misanha, numa chinelada sem piedade.
Desculpe, mas ainda não consigo imaginar minha cientista preferida botando uma barata no colinho, pensando exclusivamente no bem da ciência e da humanidade.
Meu mundo viraria de pernas pro ar.