R.E.M. no Brasil: não tem preço...

...para todas as outras coisas existe Mastercard.

Eu vou dormir hoje com a sensação de que deixei passar uma big-ultra-mega-power oportunidade. Tudo bem, eu ia gastar uma grana, mas era um show do R.E.M. e do Travis juntos!!! Tem noção do que deve ter sido??? A frase - "A banda britânica Travis vai abrir o show do REM no Rio de Janeiro"- abalou completamente a minha noite.

Somado a esse fato, eu achei a chamada pra entrevista com o Michael Stipe (vocalista do R.E.M.) no Jornal da Globo um tanto preconceituosa: "fulano assume definitivamente sua homossexualidade". O que me importa? Eu queria saber do show, do Cd novo, não se a pessoa que ele ama é do mesmo gênero. Mudou a minha vida ter esse tipo de informação... mas tudo bem... o que eu posso fazer? Entrevistas curtas, perguntas sobre a vida pessoal... isso é o que alguns jornalistas acham que os fãs querem saber. Deixo aqui o meu protesto à superficialidade da imprensa, ao se aprofundar em questões pessoais de artistas em geral. Eu sei que esse é um ramo que dá dinheiro (fato comprovado pelas bancas de revistas, programas de tv, rádio, páginas da internet, etc.), mas no Jornal da Globo???? Eu podia ter sido poupada desse tipo de atitude...

Mas é isso, eu não fui ao show. E muitos fãs também não (não que isso sirva de consolo...), só me resta ir dormir e ouvir o CD novo.

Resenha do show do Rio de Janeiro: http://www.sidneyrezende.com/noticia/22291+o+puro+e+simples+rock+n+roll+do+rem

só pra ficar com uma puta inveja!!!!

obs.: a entrevista não foi de todo perdida, pelo menos eu fiquei sabendo a posição política dele.

obs.2: não consegui nada sobre o show do Travis.