terça-feira, 21 de julho de 2009

O vácuo


- quem nunca passou por um dê o primeiro grito-
(acreditando que o som não se propaga pelo vácuo, se você estiver mentindo, não vou te ouvir)

Um dos blogs que eu acompanho me fez entender o sentimento que tomou conta de mim sábado passado. Era um misto de angústia, mal-estar, arrependimento não sei do quê, falta não sei de quem, necessidade daquilo que eu nunca soube... o fato é que a noite desandou no instante em que eu me perdi dali, no milésimo de segundo em que me dei conta do quanto eu estava deslocada naquele ambiente (pelo menos naquele dia eu estava). Difícil de entender? Imagina eu pra explicar... Só hoje entendi que eu fiz parte de uma sequência de minirrejeições (aff, essas novas regras ortográficas...) onde cada participação minha naquele teatro me conduzia ao desespero e ao caos. Era como se eu tivesse perdido algo e não soubesse nem onde procurar... sabe quando você é o novato e todo mundo te ignora? Ou quando tudo o que você diz parece errado? Coisa de criança (e crianças sabem ser cruéis). Bom, eu achei que tinha crescido, mas acho que nem tanto, ainda vejo desenho, ainda gosto de brincar, ainda gosto de ter uma turma.
Ah, só pra constar, o antídoto veio no dia seguinte, como se o dia anterior fosse um instante num universo paralelo.


Mais do mesmo em:
http://colunas.g1.com.br/instanteposterior/2009/07/21/as-mini-rejeicoes/

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