quinta-feira, 25 de setembro de 2008

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Por que pode dar certo?


Porque ele gosta do meu nescau.
Porque ele é arrogante, mas é um fofo.
Porque ele conversa (demais as vezes).
Porque ele gosta de Pink Floyd, Beatles e Radiohead.
Porque ele não me deixa dormir.
Porque ele me salvou da beira do abismo duas vezes.
Porque ele não quis relatório.
Porque ele gosta dos filmes que eu gosto.
Porque ele passou no teste da Karene e da Raquel.
Porque ele não vai me obrigar a ver futebol.
Porque ele gosta de cerveja.
Porque ele me liga pra dar boa noite.
Porque ele escreve coisas lindas (e coisas toscas também).
Porque ele tem uma voz perfeita.
Porque ele tem paciência comigo.
Porque ele gosta de mim.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Se eu fizesse terapia


"Se eu fizesse terapia, a senhora minha terapêuta teria me dito que o problema é que eu sou meu próprio líder e ando em círculos. Sim, eu sei, me equilibro entre dias e noites. A minha vida toda espera algo de mim, e é a expectativa que mata. Porque as decisões que tomamos não tem volta. É a velha história do efeito borboleta e da responsabilidade com o mundo. Conectividade universal. Eu fui até o fim. Até onde eu achei que podia ir. Até o limite do suportável, beirando a loucura.
Se eu fizesse terapia, a senhora minha terapêuta teria me dito que o problema é que essa história de repetir situações que não se conseguiu resolver, no intuito de solucioná-las nas próximas tentativas, é a maior furada. Porque a primeira vez é sempre a última chance. Não existe uma maneira de tentar de novo e fazer dar certo. Ou se acerta, ou não (já disse Caê).
Se eu fizesse terapia, a senhora minha terapêuta teria me dito que o problema é que eu tento ser correta, eu me cobro demais, e eu espero que as pessoas tenham a mesma postura que eu. Tudo bem, eu já aprendi a ser menos chata, e eu já percebi que não adianta esperar coisas de quem não está disposto a nada. Porque uma pessoa que responde "não" a qualquer pergunta e que que nega toda forma de carinho só pode ter problemas sérios. Desisti de tentar entender. Não sou responsável por isso. Pelo menos isso eu entendi.
Se eu fizesse terapia, a senhora minha terapêuta teria me dito que eu fiz certo em parar agora. Ela teria me apoiado e me dito que eu fiz tudo certinho, mas que as coisas não dependiam só de mim. E teria me dito também que essa relação doentia de dependência e submissão, quase sadomasoquista, que me subjulgava, e me fazia implorar piedade e atenção a todo instante ia acabar destruindo o que restava de mim.
Se eu fizesse terapia, a senhora minha terapêuta teria me dito que o amor que sentimos por nós é o mais importante. Que somos seres independentes e que nos bastamos. Uma outra pessoa é complemento, não é necessidade.

Se eu fizesse terapia, a senhora minha terapêuta teria me dado alta."

Essa carta foi encontrada na rodoviária de Acopiara.

Sapatilhas


Segundo a Wikipédia: "Dor é uma sensação desagradável, que varia desde desconforto leve a excruciante, associada a um processo destrutivo atual ou potencial dos tecidos que se expressa através de uma reação orgânica e emocional. Porém existe outro tipo de dor mais potente, a dor emocional. Aquela que sentimos por que a adrenalina circula tão rápido pelo sangue que machuca os nervos."Bom... é mais ou menos isso. O conceito de dor, por mais abstrato que seja, não pode ser ignorado.


Existe uma coerência no vestuário que deve ser observada. Sendo assim, ninguém em sã consciência vai à praia de botas e casaco, ou vai ao Alasca de biquini e havaianas. Do mesmo jeito, uma pessoa normal não vai fazer uma trilha de sapatinhas. Ainda mais se elas forem novas.


Sangrei por dentro e por fora. A dor era tão estupida que eu nem conseguia mais falar. Me consumiu. Me destruiu. Me calou. Eu gritava, mas a voz não saia. Engasguei de dor. Era como se estivessem me rasgando (e estavam...).

Só me restava esperar passar.

Os dias estão passando.

A dor não.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Frase do Fim de semana

"Uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa"
(Anônimo)

Eleições 2008


A campanha começou. São faixas, cartazes, bandeiras, as músicas de cada candidato (um divertimento à parte), propaganda por todos os lados. Tá um inferno. Andar na rua se tornou um martírio. Por onde passo existem sinais me lembrando que tenho que fazer uma escolha. E tem data marcada. A pressão pra que eu tome a decisão correta está ficando insuportável, mas o mundo não para por sua causa, se você quiser que acompanhe. E as propostas de campanha? Nossa! Prefiro nem comentar... tem aquele que diz: "você já me conhece..." e tem outro falando: "eu sou melhor por isso, e isso e mais aquilo outro..."

Tá complicado...
Mas outubro tá bem aí.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Produtos Extremamente Necessários - por Allan Sieber


Quem, nos dias de hoje, pode viver sem um Kalaboka ou sem um Tôótima????

Casamentos - Mais uma do Andre Dahmer


quinta-feira, 11 de setembro de 2008

"A primeira vez é sempre a última chance"


If I told you things I did before
Told you how I used to be
Would you go along with someone like me
If you knew my story word for word
Had all of my history
Would you go along with someone like me
I did before and had my share
It didn't lead nowhere
I would go along with someone like you
It doesn't matter what you did
Who you were hanging with
We could stick around and see this night through


And we don't care about the young folks
Talkin' 'bout the young style
And we don't care about the old folks
Talkin' 'bout the old style too
And we don't care about their own faults
Talkin' 'bout our own style
All we care 'bout is talking
Talking only me and you

Usually when things has gone this far
People tend to disappear
No one will surprise me unless you do
I can tell there's something goin' on
Hours seems to disappear
Everyone is leaving I'm still with you
It doesn't matter what we do
Where we are going too
We can stick around and see this night through


And we don't care about the young folks
Talkin' 'bout the young style
And we don't care about the old folks
Talkin' 'bout the old style too
And we don't care about their own faults
Talkin' 'bout our own style
All we care 'bout is talking
Talking only me and you

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Prova de Amor

É... Já vi relacionamentos terminarem por isso...
(terceiro quadrinho, claro...)

Testando limites


Estar nos teus braços e não ser tua
Olhar nos teus olhos e não poder me ver
Sentir tua pele
Teu cheiro
Tua voz
E não me permitir te sentir
Ah... Luta injusta e árdua
-Dualidade de sentimentos-

Mas continuo fugindo...
Esse ainda é o meu papel.
Alma densa, acorrentada na noite escura
Presa ao que considero correto, sensato, justo...

E assim levamos a expressão "testar limites" à sua essência...
- Limites confusos-
Perdi a noção
Não passei no teste.

domingo, 7 de setembro de 2008

Teoria do Caos - Mais do Mesmo...


Muitos fenômenos não podiam ser previstos por leis matemáticas. Os fenômenos ditos "caóticos" são aqueles onde não há previsibilidade. Por exemplo: o gotejar de uma torneira... nunca se sabe a frequência com que as gotas de água caem e não podemos determinar uma equação que possa descrevê-la. As variações climáticas e as oscilações da bolsa de valores também são caóticas. Atualmente, com o desenvolvimento da Matemática e das outras ciências, a Teoria do Caos surgiu com o objetivo de compreender e dar resposta às flutuações erráticas e irregulares que se encontram na Natureza. Nesse contexto, conversando sobre cinema com um amigo, ele me disse que o filme Efeito Borboleta era sem graça. Discordo. Acho fantástico o modo como tudo se entrelaça, como todas as ações tem consequências e como as escolhas de uma só pessoa tem efeito direto sobre um grupo. Acho lindo perceber que tudo está conectado (I love Huckabees também fala dessa interconectividade universal), que fazemos parte de um todo (que os nanocientistas me sustentem nessa afirmativa). Pois bem... essas teorias foram colocadas à prova ontem na vida de três amigos meus. A pessoa que escolheu quem ia tocar na calourada da Arquitetura da UFC não imaginou o bem que ela fez ao escolher uma banda tão ruim pra tocar (vou me reservar ao direito de não publicar o nome de tal banda, por questões éticas). O tédio que essa escolha causou nos meus amigos foi tão grande que fez todos desistirem da festa. O que se seguiu foi uma cascata de decisões dependentes umas das outras, e no final concluiu-se que aquilo foi a melhor coisa que podia ter acontecido. Agora, depois que tudo acabou, analisando as variáveis dessa história: e se a tal banda tivesse escolhido um bom repertório? E se as pessoas mudassem de idéia e ficassem na festa ou em outro lugar? E se todos resolvessem ir cada qual pra suas casas? Se alguém não estivesse disposto a conversar? São tantas possibilidades que eu ainda consigo me surpreender com o resultado final coeso e feliz. Uma única mudança e tudo teria sido diferente.


Tudo está ligado. Nos resta ter responsabilidade com o que fazemos de nossas vidas e da vida dos que estão próximos.


"O bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo"

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Frase do Dia


Para se ser feliz até um certo ponto é preciso ter-se sofrido até esse mesmo ponto.

(Edgar Poe)

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Post Desbocado - eu avisei...


Puta que pariu!!! Que porra é essa??? Que diabéisso??? Merda!! Porcaria!!! Como é que eu deixei??? A culpa foi minha??? De novo não sei. Merda!!!! Que ódio!!!! Pois que se dane!!! Já me fudi mesmo...


E como diria o sr. Zeca Baleiro: "Hoje eu só quero chorar..."

Não dá pra acreditar...
"Why does it always rain on me?
Is it because I lied when I was seventeen?
Why does it always rain on me?
Even when the sun is shining I can't avoid the lightning
Why does it always rain on me?"
-Travis-
E não adianta perguntar, eu não vou falar. Caso queiram, façam suas reclamações também.